Veja os destaques do segundo dia do SET’30 na NAB Show!

Cloud, playout e inteligência artificial debatidos no SET’30

Segundo dia da edição 2022 do evento presencial da SET na NAB Show 2022 analisou os novos workflows da indústria

A manhã começou com a palestra “A eficiência e benefícios dos serviços baseados na nuvem”,  que analisou a agilidade e confiabilidade das operações realizadas em nuvem. Foi dado destaque às vantagens decorrentes da utilização desse tipo de solução, e no auxílio aos clientes nas tomadas de decisão.

Jurandir Pitsch, VP, Vendas e Desenvolvimento de Mercado – Vídeo – América Latina da SES, disse que “o Cloud playout da SES é um sistema eficiente, no qual podemos criar um canal novo em menos de uma hora. Podemos criar canais pop-up com software e treinamento”. Segundo o executivo, foi um processo longo que demorou mais de dois anos, já que “a SES teve que desenvolver esse serviço. Não é fácil colocar um software de playout na nuvem,  porque ele não foi feito para a nuvem, por isso houve a necessidade de adaptá-lo para software nativo com desenho original para rodar na nuvem. Com ele, fazemos playout para Fox, CNN, BBC, entre outras empresas, que são canais regionalizados”.

Em sua apresentação, Larissa Görner, Senior Director PLM, AMPP at Grass Valley | Co-Chair SMPTE Advisory Board Media in the Cloud, falou da compressão que se gera com a digitalização de conteúdos no workflow de mídia, e como é possível otimizar o “processo de aquisição, recepção e distribuição de conteúdos”.

Larissa explicou o conceito da Grass Valley com respeito à nuvem. Ela detalhou a Digital Connected Community e como o Grass Valley Media Universe pode ajudar a gerar melhor aproveitamento das funcionalidades da plataforma com marketplace, GV Connect Solutions, Cloud Native Applications e alianças.

Finalmente, Eliésio Silva Júnior, Harmonic inc, Sales Director Brazil, Video Solutions, teorizou sobre a Cloud, e a jornada das empresas rumo à nuvem. Ele disse que é preciso “unificar o mundo broadcast com o mundo OTT, o que gera mais eficácia”. Fazendo isso, geramos “a unificação dos workflow dos mundos linear e não linear

O executivo disse ainda que o movimento está avançando nos Tier 1 e 2. O crescimento de workflow para nuvem é uma realidade, que avança para “workflows integrados na nuvem, deixando os silos de lado”.


Keynote Internacional

Peter White, Presidente da IABM, destacou a pandemia, e como ela mudou o panorama da indústria em termos de M&E Convergence, gerando aumento e diversificação das novidades. Citou M&E Transformation, com novas formas de streaming, com investimento na Cloud/SaaS. E M&E Resilience, com gerenciamento cada vez mais complexo, o que provocou um aumento do risco de investimento.


Produção e pós-produção

Josemar Cardoso da Cruz, CTO, Rede Paraíba de Comunicação, Daniel McDonald, Solutions Manager, Sony Latin America e Hailton Lopes, Business Manager, VoiceInteraction.

O segundo dia do evento fechou com a palestra sobre “Produção e pós-produção”, que teve como moderador Josemar Cardoso da Cruz, CTO, Rede Paraíba de Comunicação. Os palestrantes foram Daniel McDonald, Solutions Manager, Sony Latin America e Hailton Lopes, Business Manager, VoiceInteraction.

Lopes  explicou como a empresa utiliza a inteligência artificial para a produção de conteúdos e como, por exemplo, é gerado o processamento de áudio, com algoritmos de machine learning e modelos probabilísticos

Ele acrescentou que, com a inteligência artificial, já está possível identificar a voz e com isso identificar as matérias, os tipos de matérias, quem foram os oradores e uma lista de temas mais falados.

Daniel McDonald, Solutions Manager, Sony Latin America falou sobre a solução de Cloud Based Media Manangent da Sony, e como ela pode ajudar a orquestrar o conteúdo utilizando SDN/5G/Media Transport.  Com ela, é possível avançar para a distribuição de produção, e ter a visão de futuro da empresa, sempre pensando em produção remota com IP Live em conjunto com Cloud agnóstica, virtualização e distribuição da produção. Esta parte de um WAN desde uma veneu e sobe à nuvem com uma cloud híbrida, para produção ao vivo com produção multi-cast que comporta um workflow para Live pensando com ON-prem e cloud híbrida.

Ele disse que a contribuição pode ser feita em até 5G para o GW, depois descer para o GCCG (Ground to cloud, cloud to ground). Nesse ponto, destaque para as integrações da Sony com diversas aplicações, e como os micro-serviços na nuvem fazem a diferença na hora de melhorar o workflow e analisar os investimentos e a monetização dos conteúdos.