SET SUL: Desafios e oportunidades na distribuição de sinais

Distribuição de sinais por satélite para TV 3.0 e TVRO analisados em Florianópolis.

O segundo painel do Regional SUL, que se realiza na capital catarinense, tratou de conectividade e dos “Desafios e Oportunidades na Distribuição de Sinais”. O painel foi moderado por Thobias Eduardo Johann, Engenheiro de Transmissão da NSC TV, e teve como palestrantes a Rubens Vituli, Diretor Comercial da divisão de Media da SES no Brasil, e Eduardo Padilha, Gerente Comercial da Speedcast.

Padilha explicou a forma como a empresa faz com que os “mais de 11 milhões de residências brasileiras recebem o sinal de TVRO. Hoje subimos 55 canais de televisão e 10 canais de rádio em quatro (4)transponder”, explicou.

Padilha falou de TV 3.0 e de compartilhamento de Core com transissão e RF também. Ele disse que é importante pensar em camada física e “a empresa está pensando em teste de ATSC”, e que permita que “quando as normas estejam prontas possamos migrar para a nova TV 3.0”. Segundo Padilha, com o compartilhamento, pode-se ter no Core o Look DASH e assim compartilhar sinais de DTV+.

O executivo explicou que é possível monetizar a TV 3.0, e, para isso, ele explicou os requisitos técnicos necessários, que podem ser distribuídos com DAI, e a ajuda de NEA Composer e Ateme, criando as condições de “encapsular em DASH, que vai para o sistema da Enensys que vai permitir a transmissão experimental com transmissão experimental, usando a camada de transporte e a física para demonstrar segmentação geográfica”.

O executivo da SES, Rubens Vituli, disse em Florianópolisque a transformação é constante, porque o mercado do vídeo é dinâmico, e que “o número de consumo de vídeo sempre aumenta, mas com uma dinâmica diferente, com alta resiliência do mercado para esportes, notícias e grandes eventos”.

Em termos de TV 3.0, ele disse que “o novo padrão de TV aberta no Brasil deverá considerar, também, a recepção via satélite residencial”, porque “a TV 3.0 é uma convergência de rede de banda larga com vídeo”.

Vituli falou ainda do DVB-NIP,que transforma o unicast em multicast. Assim com o MPEG-TS, passa para o IP-based, e assim falou do que pode colaborar com aTV paga via satélite para chegar ao DVB-NIP com recepção via NIP Gateway, que permitirá o empacotamento de IP, e, assim, com este protocolo existe retorno da informação para os operadores sem a necessidade de ter uma internet de baixa velocidade com retorno mínimo. “No fundo, passamos para um modelo híbrido”. Um exemplo demonstrado foi o trabalho com a CNN Brasil, Zoomoo ou Dish México que “além de prover capacidade satelital, a SES oferece estrutura para entregar vídeo de alta qualidade em qualquer lugar, a qualquer tempo, e em qualquer tela com entrega para as operadoras via satélites ou por SRT”.

Finalmente, o executivo disse que a SES trabalha na fusão e aquisição da Intelsat no mundo, e explicou alguns das sinergias das empresas que poderão vir a acontecer.

O SET Sul tem o patrocínio de Alliance, Canon, CIS Group, Convergint, SES, Sony, Speedcast, Pinnacle/Blackmagic, Embratel e Youcast. Ainda conta com o apoio de IF Telecom, LM Telecom, Propaga Consultoria, SM Facilities e Teletronix. E o apoio institucional a ACAERT e NSC.

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Por Fernando Moura e Tito Liberato