SET Centro-Oeste mostra a cadeia do streaming
A última palestra do Regional Centro-Oeste analisou a cadeia do streaming e encerrou uma quarta-feira cheia de conteúdo e inovação.
A tarde do Regional Centro-Oeste, que a SET realizou em Brasília, debateu “a cadeia do streaming: da produção a monetização”. A palestra foi moderada por Silas Adauto do Nascimento, Gerente Técnico e de Engenharia da RecordTV Brasília; e teve a participação de Fabio Angelini, Diretor Comercial do Grupo Pinnacle; e Rodrigo Godoi, Diretor de Vendas / Media &Entertainment, America Latina daEdgio.
Silas Adauto do Nascimento abriu o painel dizendo que “a TV 3.0 trará a integração entre o broadcast e o broadband, e com isso a TV virará um grande tablet”. Segundo ele, a TV 3.0 traz uma proposta de um novo modelo de negócio que faz que “a TV esteja em todos os lugares, por isso, todos os lugares têm de ser ocupados, porque a TV aberta tem um papel fundamental”. Segundo ele, nas vésperas da regulamentação da TV 3.0, observa-se um novo cenário sendo pintado no mundo do streaming. A programação da TV aberta sendo transportada para o mundo digital epovoando o streaming de usuários. Nesse sentido, plataformas como o Play Plus e o Globo Play dão atenção para os usuários que não pagam por assinatura”.
Para Silas, os impactos da integração entre a TV aberta e as plataformas digitais passam pela integração que já tem tomado forma no mercado através da TV 2.5 e tem representado um início de revolução no modelode negócio. “O streaming está sendo invadido por milhões de usuários da TV que começa a deixar de ser limitada à tela grande,podendo ser acessada em todos os meios onde existeconectividade”.
Rodrigo Godoi, Diretor de Vendas / Media & Entertainment, America Latina da Edgio, disse que “há que pensar quem vai pagar a conta das CDNs de entrega”. Para ele, a TV 3.0 vai mudar e tracionar “modelos híbridos, para exemplificar, nos em Estados Unidos fizemos um acordo com a Sinclar contratando deles trafego que pode ser jogado no espectro do broadcast. A TV 3.0 pode apoiar a convergência do streaming”.
Fabio Angelini do Grupo Pinnacle mostrou vários vídeos de cases de produções para streaming, e disse que nos últimos 10 anos tudo mudou. “Hoje podemos fazer uma produção com recursos broadcast, para transmitir em streaming com qualidade de cinema”, porque é “possível trabalhar com tecnologia inovadora com custo acessível.Por outro lado, Godoi disse que é preciso pensar em uma arquitetura de entrega de conteúdo e isso pode ser usado por “Uplynk”, uma rede global de distribuição de conteúdo que permite ser distribuído a maior quantidade de canais possível, mas “isso é complexo. A Edgio sabe como organizar a distribuição e da ao broadcaster a possibilidade de criar novas formas de distribuição do conteúdo. Nossa plataforma facilita a entrega, visualização e destino”.
O SET Centro-Oeste teve o patrocínio de Alliance, Canon, CIS Group, Convergint, SES, Sony, SpeedCast, Pinnacle/Blackmagic, Embratel e Youcast. Ainda conta com o apoio de Propaga Consultoria, Teletronix, Delta Provideo e SM Facilities
Por Fernando Moura e Tito Liberato
