
Pós IBC 2024 analisa o workflow na nuvem
A palestra analisou as soluções da AWS apresentadas no RAI Amsterdam e como a nuvem pode ser um espaço onde o produtor de mídia organize o seu portfólio de serviços.
A segunda palestra do Pós IBC 2024, que se realizou nesta segunda-feira, 7 de outubro, em São Paulo, debateu as tecnologias desenvolvidas pela AWS e como estas podem se implementar no ecossistema dos produtores de conteúdo. Assim, o painel: “1:1 AWS”, teve como protagonistas a Paulo Henrique Castro, Conselheiro da SET e CEO/Founder do Mediatech Lab, e Boris Kauffmann, Arquiteto de Soluções Especialista em Broadcast na Amazon Web Services (AWS).
Castro explicou alguns das novidades da empresa no IBC 2024, e o painel tentou explicar a estrutura apresentada. Nesse ponto, Kauffmann disse que a virtualização “é a chance de estar no ambiente”, e com isso, “ter ambiente de produção de conteúdo na parte de broadcasting com demos que atentam responder uma pergunta e uma solicitação dos clientes de que quando tudo este virtualizado: Como que os engenheiros podem observar o ambiente virtualizado em um único desk board com 15 players?”. O executivo explicou que com essa ideia da TI corporativa a empresa criou um “workflow completo”, permitindo “que o engenheiro sentisse confortável” e “lhe permitese controlar melhor a telemetria”.
Falando de eventos, Kauffmann explicou como a AWS apresentou soluções de grafismo automatizado como uso de inteligência artificial, como por exemplo a F1, a Liga de futebol alemão, “que usa modelos que criam modelos e clusters, que geram dados estadísticos e históricos”. O executivo disse que os sistemas de grafismos consomem dados e geram “um overlayer por cima que permite gerar gráficos em tempo real de forma automática”, mas alertou que para isto, “há que ter um datacenter que permita fazer isso rapidamente e de forma rápida e efêmera”. E assim, “utilizar soluções diferentes de acordo a necessidade”.
Mais a frente, os executivos analisaram o mercado e as licenças, e com isso, Kauffmann disse que “as empresas tradicionais têm problemas para pensar em licenciamento temporário”. Nesse ponto, Castro disse que as startups podem ajudar “por ter soluções que podem ser escaladas rápidamente”. Desde a óptica de AWS, Kauffmann disse que a Cloud torna o desenvolvimento mais rápido e eficiente, porque “o legado é criado para a nuvem, o que os transforma em cloud native”.
Por outro lado, foi descrita o forma de content production e direct consumer, com “demonstrações imersivas”. Finalmente, em termos de TV 3.0, Kaufmann disse que “já é possível criar uma espécie de centralcasting na nuvem”.
Por Fernando Moura, em São Paulo