
TV 3.0 exige mudanças de estrutura e modelo de negócio
Os desafios para a implementação técnica da TV3.0, que busca integrar completamente os mundos do broadcast e do broadband, são muitos. Por outro lado, os benefícios já identificados também.
Na palestra TV 3.0 – Qual o novo Conceito de Infraestrutura que irá viabilizar a Implantação da TV do Futuro? cinco painelistas dividiram seus conhecimentos sobre o tema. Participaram da ocasião Atheer Sabti, arquiteto Principal de Soluções de Vídeo da Hewlett Packard Enterprise, Boris Kauffmann, arquiteto de Soluções Especialista em Broadcast na Amazon Web Services (AWS), Ewerton Maciel, CTO, TV TEM, Bruno Tariant, vice-presidente para América do Norte/Sul na ENENSYS Technologies, e Nertan Azevedo, Diretor Comercial na ATEME.
O estadunidense Atheer Sabti falou sobre a orquestração construída a partir da infraestrutura conectada, que impacta em situações importantes como a tomada de decisões a partir de diversos benefícios. “Entre as vantagens estão operações simplificadas, flexibilidade de serviços aprimorada, facilidade de expansão, conformidade regulatória simplificada e facilidade de integração com outras plataformas”, afirma Sabti.
A questão das parcerias também foi um ponto abordado durante o congresso. Nertan Azevedo, diretor Comercial na ATEME, destacou que modelos de negócios inovadores serão a chave para acelerar o projeto V 3.0. “Acredito que outras emissoras poderiam estar interessadas em compartilhar custos. Vejo que a tecnologia e o modelo de negócios precisam ser flexíveis”, diz o diretor.
Projetos inspiradores foram apresentados pelos congressistas para exemplificar os desafios e os benefícios dessa implementação. Boris Kauffmann, Arquiteto de Soluções Especialista em Broadcast na Amazon Web Services (AWS), levou como se aplica na prática a questão de entregar tudo na nuvem. “O diferencial maior está na camada de transporte, que impacta em toda a cadeia, que passa a transformar arquivos, fragmentos, diferente do modelo anterior. Entramos com elementos Route para resolver problemas do envio desses arquivos”, explica Kauffmann.