
Soluções em IA otimizam tempo de trabalho, aumentam alcance do conteúdo e geram opções criativas na área de imagem e áudio
Gerar conteúdo ganha novos contornos e possibilidades quando o assunto é Inteligência Artificial aplicada na área de imagem e áudio. Avatares poliglotas, fotogrametria, geração de imagem e separação de som são apenas algumas das soluções que essa ferramenta promove.
Iniciativas, recursos integrados e desafios que envolvem IA foram alguns dos temas abordados durante a palestra Inteligência Artificial para Design, Produção e Pós-produção de Imagens e Áudio no primeiro dia de Congresso na SET Expo 2024.
Com a presença de Luis Bechtold, Senior Field Specialist na Adobe Enterprise | Pro Video Team, Carlos Cristofanilli, gerente de Comunicação e Marketing, Central de Mídias, Conteúdo e Engenharia Broadcast [B]3, da Bolsa de Valores, e Eduardo Calvet, diretor e produtor de documentários, filmes publicitários e realidade virtual, a palestra abordou as principais ações das empresas e os recursos já disponíveis no setor para o uso da IA.
Carlos Cristofanilli apresentou o recente lançamento do programa de educação financeira da Bolsa de Valores, uma ferramenta exclusiva de IA, desenvolvida pela B3 em parceria com a Microsoft. Um avatar de uma funcionária da empresa fala em português, inglês e mandarim de forma realista e reformulação do processo de produção de conteúdo foram alguns dos principais pontos de mudança. A iniciativa levantou dúvidas sobre o futuro desses colaboradores e a receptividade do departamento, uma questão muito latente quando se fala em IA.
“O impacto foi bom. Era uma coisa que o time inteiro queria otimizar o processo e aí quando a gente trouxe a proposta, montamos um centro de inovação. Não estamos trocando IA por material humano”, diz o gerente de comunicação.
Outro ponto de tensão que engloba o tema é a segurança. Luis Bechtold, Sênior Field Specialist na Adobe Enterprise explica que o Adobe está “bebendo” nas leis internacionais desde o lançamento do Adobe Stock, a empresa começou uma campanha mundial importante para ter uma base segura.
“Pedimos para os fotógrafos e filmmakers subirem assets que hoje somam mais de um bilhão Todo mundo que submete algum conteúdo tem os direitos de uso, sabemos de onde veio. A gente não usou nenhuma base pública, internet, para criar os modelos de Firefly. Então por isso a gente traz essa transparência, além de cuidado de verificar com tudo que é criado pelos nossos usuários para que não gerem imagens criminosas, por exemplo”, afirma Bechtold.
Eduardo Calvet, diretor e produtor de documentários, filmes publicitários e realidade virtual levou para o painel uma série de aplicações da IA na pós-produção, como separação de som, image generator, fotometria entre outros. “Tenho mais perguntas do que respostas”, afirma Calvet, que diz que se manter informado sobre as novidades é essencial para quem quer trabalhar com IA.