
Sistemas híbridos na TV brasileira: especialistas compartilham experiências e os desafios a serem superados
Literalmente, no ar. A televisão brasileira hoje já é adepta das tecnologias de armazenamento e transmissão em nuvem, assim como muitos outros meios de comunicação e troca de informação. Eficiência, integração, segurança e ampliação de alcance…muitos são os benefícios permitidos por essas tecnologias, que se combinam aos recursos de distribuição clássicos, criando os chamados sistemas híbridos “ground-to-cloud” (do chão para a nuvem) e “cloud-to-ground” (da nuvem para o chão).
Em meio ao grande potencial de inovação e transformação que as novas tecnologias de comunicação e informação proporcionam, as referências de sucesso e experiências de grandes players do mercado se mostram essenciais para que as demais emissoras se inspirem e saibam qual é o melhor invesrimento. Esse foi o objetivo do painel “Nem Cloud, nem on Premises… seremos híbridos! O que aprendemos até agora que poderá nos ajudar nas futuras tomadas de Decisões?”, realizado no Congresso da SET Expo 2024 nesta segunda-feira (19).
Sob a coordenação de Fábio Acquati, diretor de Tecnologia da NGN Telecom, o debate reuniu Boris Kauffmann, arquiteto de soluções especialista em broadcast na Amazon Web Services (AWS); Cesar Rodrigues, gerente sênior de tecnologia da Globo; Jon Wilson, presidente e diretor de operações da Grass Valley; e Gilvani Moletta, gerente executivo de engenharia da EBC (Empresa Brasil de Comunicação).
Os profissionais compartilharam cases de sucesso envolvendo sistemas de armazenamento e transmissão em nuvem, e também destacaram alguns desafios a serem superados ao longo do desenvolvimento e da aplicação da tecnologia no Brasil. Destes, o principal é, sem dúvida, o aspecto financeiro.
Considerando o alto nível de investimento necessário para adequar os meios de comunicação às últimas inovações, a orientação dos profissionais é centrada na organização e planejamento, principalmente com o objetivo de buscar parcerias e negociações com as empresas de tecnologia, também empenhadas em promover seus avanços no país. “A nuvem é cara quando tem falta de planejamento”, sublinhou César Rodrigues.