Monetização de telas convergentes é tema do Congresso SET Expo 2024

São muitos os pontos em que as empresas de comunicação podem impactar o consumidor, seja TV aberta ou fechada, canais digitais, streaming, entre outros. Aproveitar a potência dessas oportunidades de negócio, os desafios e os diferentes modelos de monetização, incluindo subscrição, publicidade e modelos híbridos.

Esse foi o tema do painel “As novas Fronteiras da Mídia: Monetização nas Telas Convergentes”, que reuniu Renata Fernandes, diretora de produtos publicitários digitais da Globo; Luis Camargo, presidente do Comitê de Vídeo Digital – IAB; e Salomão Junior, vice-presidente da Magnite. Em pauta, as oportunidades e os desafios tecnológicos em um mundo de telas conectadas e em constante evolução.

Renata Fernandes destacou que não se trata apenas de entregar para milhões de espectadores, pois se trata de juntar entrega e audiência. “Não temos nenhum meio que chegue perto da TV aberta. Ela tem uma importância dentro da cadeia estratégica de publicidade e da conexão de audiência com marcas. Ao mesmo tempo, quando você vai para o ecossistema digital, tem uma série de vantagens competitivas. Você fala sobre target, possibilidade de segmentação, sobre conseguir fazer uma comunicação mais direcionada, que contribui com estratégias que falem em momentos diferentes do funil de conversão. Por isso, acho que um pouco do nosso desafio é juntar, do ponto de vista de produtos publicitários, uma jornada única para as marcas, mas que não tem um lugar fixo para começar. Pode ser TV aberta, depois TV paga, seguir para o digital, não precisa seguir o funil tradicional da TV aberta”, afirmou a diretora de produtos publicitários digitais da Globo.

Essa fragmentação de entrega é vista com bons olhos por quem quer levar oportunidade de anúncio para pequenos e médios anunciantes. “A fragmentação também gera oportunidade para quem não é tão grande. Abre oportunidade para quem é pequeno e médio anunciante e que também quer a publicação do seu produto dele naquela mídia”, explica Salomão Junior, vice-presidente da Magnite.

Em meio à fragmentação, é comum se perguntar para que lado ir. Para isso, existem as métricas. “Existem muitas alternativas, é muito complexo. Começamos esse ano, e provavelmente vamos continuar nos próximos, a nos pautar por métricas. Para o consumidor tanto faz de onde vem, onde ele vai clicar. Precisamos, como indústria, começar a resolver esse quebra-cabeça para que seja possível atender pequenos, médios e grandes anunciantes. Afinal, no fim do dia,  são eles que sustentam e financiam esse mercado”, diz Luis Camargo, presidente do Comitê de Vídeo Digital – IAB.