
Meteorologistas precisam de cuidado ao falar de mudanças climáticas na TV aberta
Profissionais da área de canais de TV aberta norte-americanos dizem que as mudanças climáticas devem fazer parte da discussão sobre o clima cada vez mais severo de hoje, mas que é preciso saber informar e dizer as coisas para que o telespectador entenda do que se está falando.

MBV tem previsão de temperatura e ventos em tempo real em alguns setores do litoral brasileiro. https://muitobonsventos.com.br/
Matéria de Thomas Umstead no NextTV afirma que o papel da previsão meteorológica televisiva em meio ao crescente impacto das mudanças climáticas foi o tema de uma discussão com meteorologistas-chefes e personalidades meteorológicas no The Business of TV News, que se realizou recentemente nos Estados Unidos.
Segundo Umstead, no evento, o produtor sênior de conteúdo de programação da B+C, Michael Malone, moderou o painel, que se concentrou nas mudanças climáticas e na gravidade das recentes tempestades nos Estados Unidos. O principal âncora meteorológico do WCBS Nova York, Lonnie Quinn, disse que o debate sobre os efeitos das mudanças climáticas não interferirá na forma como o clima diário é relatado no país.
No texto, o jornalista disse que Quimm explicou: “Temos que cobrir isso porque está atingindo nossos telespectadores exatamente onde eles moram. Sim, há um debate por aí, mas o debate é realmente sobre se o homem é responsável por isso. Você pode ter esse debate se quiser, mas não pode argumentar que nosso planeta está esquentando.”
Quinn apontou para a frequência de supostas “supertempestades” de mil anos, como o furacão Sandy, que atingiu Nova York em 2012. “Temos que mudar a forma como encaramos as notícias porque, nove anos depois, tínhamos os restos de Ida que deixou carros flutuando pela rodovia Major Deegan, e pessoas rastejando pelas janelas e nadando. Essa também foi uma tempestade que ocorre uma vez em mil anos e agora ocorre uma ou duas vezes a cada 10 anos.”
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