Grupo Jovem Pan lança nova rádio em eFM

Emissora com maior abrangência e faixa estendida, a Jovem Pan News FM 76,7, terá uma programação completa com muita notícia, prestação de serviço, esportes e entretenimento.

Foto: Reprodução

A Jovem Pan AM foi pioneira ao testar a faixa estendida de FM, entre 2014 e 2015, explica o grupo em comunicado e afirma que “caberá à nova torre com tecnologia de ponta instalada em um dos maiores edifícios da Avenida Paulista transmitir o que há de melhor na faixa estendida. Com a estreia, os ouvintes de São Paulo passam a contar com 11 estações de rádio fixadas em eFM (faixa estendida do FM que vai de 76.1 a 87.3)”.

Para o presidente do Grupo, Roberto Araújo, com o lançamento “a emissora reafirma a sua posição de vanguarda largando à frente na tecnologia de banda estendida. Em todo o pioneirismo da Pan, ela foi a primeira a fazer os testes de banda estendida em São Paulo, que começa agora com a 76,7, com qualidade de som superior, abrangência de sinal maior e abrindo um novo leque de possibilidades para os nossos ouvintes. É a mesma qualidade de sempre, o jornalismo independente da Jovem Pan, com um sinal melhor e uma abrangência maior”.

O engenheiro sênior do projeto, Eduardo Cappia, conselheiro da SET, explicou como funciona a migração do AM para o FM: “A faixa dos 620 kHz sempre foi tradicional e continua no ar, é uma emissora de ampla cobertura, com frequência baixa e alta penetração. A nova emissora 76,7 é o par em FM dos 620kHz. Ou seja, a opção é do ouvinte de ter estéreo, qualidade, RDS e ampla penetração. Isso é um salto de qualidade sem sombra de dúvidas”. Luiz Carlos Abrahão, que é diretor de tecnologia da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) enumerou os ganhos: “A população em geral, os ouvintes, com o FM desfrutam de uma  qualidade muito superior de áudio, tanto no que diz respeito a menor ruído, quanto maior faixa de reprodução de frequências, o que dá mais clareza e inteligibilidade”.

O coordenador do GT de Rádio da SET, Eduardo Cappia (EMC) também vê benefícios para os radiodifusores: “A diminuição da necessidade de espaço, principalmente para comportar as antenas de AM, que são muito grandes, e também na redução do custo operacional em relação ao consumo de energia, o que torna a operação como um todo muito mais compatível e a custos mais reduzidos. Eu diria que esse é um processo de ‘ganha e ganha’, ganham os dois lados, aquele que produz e transmite a programação e aquele que recebe toda a programação”. O avanço chega em um momento que a indústria automotiva começa a instalar nos veículos os rádios com a faixa estendida, com benefícios imensos como mais opções de canais e ausência de ruídos.

Com Jovem Pan